sábado, 21 de novembro de 2009

Gestão da Crise - Reginaldo Rodrigues

Logo que surgiram os primeiros rumores, atribuí à mídia grande responsabilidade pela crise. Sim, atuamos em vários momentos como “Garotos Propaganda” da mazela econômica. Embora admita que a crise está afetando significativamente o Brasil, o país está reagindo bem às adversidades econômicas. As ações do Governo Brasileiro têm recebido elogios dos líderes de vários países. Não há como negar que o caos financeiro está enfraquecendo as grandes potências e fortalecendo os principais emergentes, como Brasil, Rússia, Índia e China, o chamado BRIC. Digo que este texto não tem nenhum tipo de apologia política.

A situação exige atitude. Recebi recentemente um texto atribuído a Albert Eisntein que parece ter sido escrito ontem. A seguir o conteúdo pra que tire suas conclusões: “Não podemos pretender que as coisas mudem, se sempre fizermos o mesmo. A crise pode ser a melhor benção para ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar superado. Quem atribui a crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há méritos. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.”

E o Brasil tem demonstrado na prática o que isso quer dizer. Prova disso foi a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI para veículos novos. A resposta do mercado foi imediata, e enquanto durou a redução, foi a principal fomentadora das vendas do setor. Reação parecida teve os setores da construção civil e de eletrodomésticos, que também receberam o beneficio. Mérito do governo e, principalmente do povo. Cabe a cada pessoa fazer um esforço para superar a própria crise. É por essas e outras ações que o Brasil nunca foi tão bem quisto no mercado internacional. Sem falar no marketing pessoal, do nosso Presidente Lula, que é muito bom. Não há espaço neste momento para paixões partidárias. Discordo totalmente da política paternalista que impera no nosso país. Por outro lado não há como aprovar posições radicais, intransigentes e crônicas de alguns críticos; como a do articulista Diogo Mainardi, da Revista Veja que ganhou projeção principalmente fazendo críticas pessoais ao presidente Lula e se recusando a ver os pontos fortes da gestão.

Reginaldo Rodrigues entrevista Chitãozinho e Xororó


Reginaldo Rodrigues entrevista Eduardo Costa


Reginaldo Rodrigues após entrevista com Maurício Manieri


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

VERGONHA DO RÁDIO, EU?

Um dia desses fui questionado em uma entrevista por que não falava muito da minha carreira no rádio, se eu me envergonhava disso. Respondi para o entrevistador o seguinte: “continuo apaixonado como nunca pelo rádio, mas realmente pelo que tenho visto e ouvido ultimamente fico até constrangido com tanta falta de criatividade e qualidade”. Pretendo sim, algum dia, voltar ao rádio para apresentar um programa de entretenimento ou jornalístico, uma vez por semana. Porém, para o ano que vem já existem projetos para participação, falando sobre Comunicação e Marketing, em algumas rádios. Mas para demonstrar minha gratidão a este meio de comunicação que tantas portas me abriu, publicarei um pouco da história do rádio e ilustrarei com algumas fotos minhas enquanto radialista. Não vou contar minha trajetória no rádio pois acho muito pretencioso.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

COMO ELABORAR UM SLOGAN E UM JINGLE POLÍTICO

Inúmeros candidatos se embaralham para desenvolver os seus slogans (frases), porque, aparentemente, parece ser fácil, mas não é. O slogan é a alma da campanha do candidato e é justamente dele que surge o discurso. Para criar o slogan, deve-se fazer uma “tempestade de ideias”, ou seja, escrever em um papel diversas frases que sejam coerentes com a sua história.

Após isso, escolha somente uma frase e escreva-a numa folha branca, com letras pretas e mostre-a para algumas pessoas, mas não diga quem é o candidato. Esse tipo de estratégia é pouco utilizado e serve para perceber como os eleitores irão interpretar a frase. Mas para que serve então? O candidato começa a obter um posicionamento que, na verdade, é como as pessoas irão lembrar do candidato, ou seja, uma identidade que é desenvolvida no período eleitoral. Como exemplos, citam-se produtos como lâmina de barbear e refrigerante: ao falar deles, de que você lembra em primeiro lugar? Gillete e Coca-cola certo? É basicamente o que acontece quando você cria uma identidade. Se você adquire um posicionamento na cabeça do eleitor, fica mais fácil trabalhar com o seu discurso e o JINGLE.

Como próximo passo, pergunte para essas mesmas pessoas que o ajudaram a elaborar essas frases com quem se parece o conceito elaborado para o candidato, qual candidato da cidade se parece com ele. Se alguém identificar o slogan com o candidato, haverá uma sintonia, ou seja, uma confirmação de que a verdade entre candidato e eleitor será estabelecida. Dai, como fazer o seu JINGLE ? Pegue todos os slogans que definem as boas características do candidato e comece a transformá-los em música...


Sullyvan Andrade