segunda-feira, 26 de março de 2012

Curso de Oratória em Divinópolis: inscrições abertas para mais uma turma no Centro Universitário Alfa

A Rodrigues Comunicação e Marketing - RCEM realizará o Curso de Oratória em Divinópolis em parceria com o Centro Universitário Alfa. A turma que está sendo montada é a segunda de 2012 no mesmo local. O facilitador é o consultor Reginaldo Rodrigues que passará todas as técnicas dos grandes comunicadores. Outras informações podem ser obtidas pelo teleno 37 9943 3660 ou 37 3222 7716.

Medo de falar em público
Segundo estudos realizados por psicólogos americanos, “a dificuldade de falar em público é decorrente da insegurança. As pessoas têm medo de serem rejeitadas, de cometerem erros diante dos outros”. A sensação é de desconforto, pois, ficam mais expostas. Muitos profissionais expressam-se com facilidade se estiverem sentados. As ideias fluem com clareza e são emitidas com eloquência e de maneira concatenada; mas diante da necessidade de falar em pé a mensagem fica comprometida. No jargão da comunicação essa insegurança é chamada de “trac”. Pernas tremendo, frio na barriga, mãos suando são decorrentes do “trac”. Reações absolutamente normais da mente e, por conseguinte do corpo diante de algo desconhecido. Muitas vezes a pessoa tem facilidade em falar, mas não domina as técnicas, o que também é um problema.

domingo, 18 de março de 2012

Marketing Pessoal 7: Demarque espaço na internet

Ações mercadológicas na Internet já são realidade, e a tendência é aumentar cada vez mais. No sétimo, e último, pelo menos por enquanto, artigo da série Marketing Pessoal o tema é a "Grande Rede". Você já ouviu falar de Marshall McLuhan? Esse pensador canadense propalou a teoria da "Aldeia Global", as pessoas estariam interligadas mundialmente através da tecnologia. Ele desenvolveu a teoria imaginando essa comunicação global através da televisão que entrava na era do satélite. Porém aí está a internet, exemplo que ilustra totalmente o conceito de Luhan. Costumamos dizer no nosso Curso de Atendimento e Vendas que as empresas devem se preocupar hoje em dia com concorrentes do mundo inteiro, pois o cliente pode comprar quase tudo através da "Net" e receber em casa.

E nós como profissionais, ou candidatos às oportunidades proporcionadas pelo mercado, não podemos ficar de fora desse nicho. No nosso dia-a-dia como consultores temos que buscar ferramentas, e deixar claro, consequências para funcionários que acessam sites de relacionamento em horário de trabalho. Lembro a você, que identifiquei o problema em 90% das instituições por onde passei. Por isso, paradoxalmente, já que sou comunicador, tinha verdadeira antipatia por tais sites. Porém como não sou intransigente, gosto de ouvir, e principalmente observar, descobri que esses sites se utilizados profissionalmente são ferramentas valiosíssimas. Certamente você encontrará comunidades da sua área de interesse, onde poderá fazer um ótimo "Network". Hoje em dia tenho perfil em várias deles, Facebook, Twitter, Linked in, Google, MSN, dentre outras, pode procurar que me encontrará lá e certamente encontrarei você, que preocupa-se em posicionar-se profissionalmente na rede.
Se ainda não começou seu Marketing Virtual, comece deixando seu currículo nos sites especializados. Existem vários deles na rede onde poderá postar informações profissionais a seu respeito sem pagar nada. Várias empresas já recebem currículos via e-mail também, algumas têm até um link no site onde recebem material de candidatos. O nome do link costuma ser "Trabalhe Conosco" ou algo parecido. Para criar um "Blog" você só precisa escolher um tema, mantê-lo sempre atualizado e comentar com seus amigos para que visitem. Nas próprias redes de relacionamento você faz os convites sempre que tiver novidades. Se não souber criar um, na própria Internet encontrará informações. Com algum investimento e conteúdo poderá ter um Web Site. E se gostar de escrever, em sites de artigos poderá ter uma oportunidade de mostrar o seu talento como colaborador articulista. Aqui é um ótimo exemplo disso, o administradores.com.br é uma das principais ferramentas administrativas virtuais e os membros têm a oportunidade de contribuir com o envio de conteúdo.
Diante disso, dispa-se de preconceitos, se ainda os tem, e comece a posicionar-se na "rede". Esse conjunto de estratégias somado às outras dos outros artigos da série serão, sem dúvida, agregadores de valor ao seu currículo. Como bom "marqueteiro" você tem que fazer parte desta mídia. Os outros artigos da série Marketing Pessoal você pode ler aqui mesmo nesta "Aldeia virtual" que é o nosso Blog.

Como acontece a política nas pequenas cidades

Antes que recebamos algum tipo de “rótulo preconceituoso” é importante afirmarmos que o conceito de pequeno e grande é muito relativo. Uma sala vazia parecerá enorme para uma formiga enquanto que para um elefante será um espaço restrito. O mesmo vale para o tempo. Quando ficamos cinco minutos ao lado de quem amamos parece passar em um piscar de olhos, mas se os mesmos cinco minutos forem a espera para ir ao banheiro ou por copo com água sob um sol escaldante, serão uma eternidade. Por isso não há nada de pejorativo ao escrevermos “pequenas cidades”, que significa apenas que têm menos habitantes ou menor número de eleitores em relação a outras. Nessas cidades na maioria das vezes o comportamento dos eleitores e dos políticos tem algumas particularidades, ou seja, há uma cultura que merece algumas análises.

O desempenho pessoal do candidato, o corpo-a-corpo, nesse ambiente é muito importante, mais do que qualquer outra coisa. Normalmente nesses locais há a predominância do Voto Político, àquele em que o principal fator influenciador é a ação direta do candidato com o eleitor. O candidato pede pessoalmente o voto, vai casa do eleitor ou o encontra pelas ruas da cidade ou em reuniões. Em cidades pequenas esse fator motivador chega a representar 80% dos votos. Portanto há uma predominância do Voto Político sobre os outros dois tipos, que são o Voto Ideológico e o Voto Eleitoral que serão abordados em outros artigos.
Há uma tendência em divisão da cidade em dois grupos, às vezes há até certo tipo de bipartidarismo, por mais que seja temporário. Isso é extremamente prejudicial para a cidade. Uma administração constroi algo e depois quando é sucedida por alguém do outro grupo, aquilo que foi construído é destruído e construído novamente. Pode parecer estranho, mas é exatamente isso que acontece. Costuma acontecer algo curioso também, o que foi construído na administração anterior é abandonado, às vezes depedrado deliberadamente através de ações de cunho político. Certa vez vi um terminal rodoviário novo ser abandonado e utilizado de funerária por má vontade política. Foram necessários quatro anos, até que a administração fosse mudada, a rodoviária recebesse os reparos e voltasse a funcionar.
São peculiares ações movidas pelo fanatismo em algumas cidades, sim, o mesmo fanatismo das religiões ou do futebol. A própria palavra em si já nos remete a uma reflexão mais profunda. Originada do francês “fanatisme”, tem entre seus significados: fervor excessivo, irracional e persistente sobre qualquer tema. Isso fica tão evidente em alguns casos, que as pessoas criticam ações administrativas que as beneficiam pelo simples fato de terem sido feitas por alguém do grupo oposto. Segundo psicólogos isso é atribuído a um processo de estreiteza mental, da qual o fanático é acometido, ele perde o discernimento para enxergar o que é benéfico e maléfico. Ele se apega tão desmensuradamente às pessoas ou idéias do grupo político dele que passa isso até para as crianças e adolescentes, que nem são eleitores ainda, é “contagioso”.
Para o eleitor é importante se eximir de conceitos, que ele não sabe de onde vêm, para decidir pelo que é melhor para a comunidade na qual ele está inserido. Para que as coisas mudem, ou para que continuem, se estão indo bem, é muito importante observar de maneira criteriosa o perfil do candidato e do gestor público. Fatores como índole, família, envolvimento com a comunidade, participação em ações sociais têm alta representatividade para os candidatos das pequenas cidades. Não é apenas supervalorizar uma obra simples, para quem está no poder, ou menosprezar um grande projeto executado, para quem é oposição, que irá garantir votos. Tanto candidatos a Prefeito ou Vereador devem ter estratégias bem definidas e noções das necessidades da população para fazerem valer os trabalhos de campanha. O desempenho depende disso.
Reginaldo Rodrigues